28 novembro 2009

Blog transferido / Blog transferred

Meu blog foi transferido para http://www.antonioams.com.

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Nos vemos no novo endereço!

See you on the new address!

19 novembro 2009

SMS Novo canal de comunicação corporativa

Não é surpresa para ninguém que o SMS(Short Message Service) ou mais conhecido como Torpedo, caiu no gosto dos jovens no Brasil, a galerinha realmente utilizam muito os SMS para se comunicarem, mas não são só eles que viram vantagens em utilizar esta tecnologia:

  • Os canais de TV também nas famosas aplicações de iteratividade/entretenimento (Big Brother, Band Sports, ...);

  • Deficientes auditivos também são outros usuários assíduos do torpedo, chega a um ponto das operadoras celular terem planos que só contemplam envio e recepção de SMS, isto mesmo um celular que não faz e nem recebe chamadas ( parece o mesmo que pedir um Cheese Burguer sem queijo!).


Mas a nova onda é a utilização desta tecnologia como um novo canal de comunicação corporativa, seja ela para atender clientes, para uso interno em automatização de processos de negócio, dentre várias outras aplicações.

Imagine você enviar um torpedo para a sua operadora de cartão de crédito ao invés de fazer uma ligação telefônica, neste simples exemplo temos várias vantagens para as partes envolvidas:

Vantagens para o cliente:

  • O SMS é uma comunicação assíncrona, e por conta disto você não vai precisar ficar pendurado no telefone esperando ser atendido, escutando a tão irritante e famosa musica de espera (sua ligação é muito importante...), pois quando o seu SMS chegar a para algum atendente você receberá uma notificação;

  • Em alguns lugares é mais comodo/conveniente escrever do que falar;

  • Todo e qualquer aparelho celular do mais simples até os Smartphones de última geração provem suporte a tecnologia.


Vantagens para a empresa:

  • Um atendente de Call Center é apto a atender mais de um cliente simultaneamente, neste tipo de comunicação, já funciona assim com chat, ou email;

  • Canal democrático no Brasil atualmente existe quase 1 celular por habitante, e todo e qualquer aparelho celular do mais reba até os Smartphones de ultima geração provem suporte a tecnologia.



Esta onda no Brasil está começando, mas na Europa este canal de comunicação corporativo já está maduro o suficiente para até podermos fazer denuncias para a policia através do SMS, no Brasil mais especificamente em São Paulo a CPTM lançou este canal para receber denuncias de vandalismo no trem, muito bem pensado pois no trem não é nada conveniente ligar para denunciar um vândalo, e correr o risco de alguém perceber que você está denunciando, já com o SMS você pode fazer a denuncia sem correr o risco de ser percebido, afinal todos vão estar pensando que você está enviando uma mensagem para sua namorada.

A Voice Technology está desenvolvendo um portfólio de produtos e serviços abrangendo esta tecnologia, com certeza temos uma solução que se adapta a necessidade de sua empresa!

12 agosto 2009

A decisão de migrar para Linux

Este post faz parte da série que descreve experiencias vividas durante o projeto de desenvolvimento do Basix, neste capitulo falarei sobre como foi a decisão de migrar a plataforma de Windows para Linux.

Nós na Voice Technology já somos adeptos do mundo Open Source há algum tempo, na Business Unit que gerencio 91% dos Desktops e Notebooks rodam Linux, o Ubuntu reina como a maior distro (só nosso amigo Masato-san, e a Daniele que ainda não migraram para o Tux!, mas um dia convenceremos eles...), mas nem sempre foi assim há 5 anos atrás não tinhamos um único produto que roda-se em Linux, ninguém utiliza-va Linux no desktop, nossos produtos todos eram desenvolvidos em plataforma Windows, utilizando Visual Basic, Delphi, C e C++, e rodavam exclusivamente em Windows.

Mas a história começou a mudar durante o Desenvolvimento do Basix (Plataforma de IP-Centrex que desenvolvemos em parceria com a Brastel), no inicio do projeto definimos que o Basix seria escrito em Java, mas até aí não existia nenhuma intenção de roda-lo em Linux, o Java veio porque estávamos em um momento de tentar consolidar todos os novos produtos em uma única linguagem de programação, e a escolhida havia sido o Java (estávamos com certo trauma da salada de linguagens que tínhamos), mas as primeiras versões do Basix rodavam em Windows, e todo o ambiente de desenvolvimento era Windows.

A decisão pela migração de plataforma de Windows para Linux veio quando fomos obrigados a montar uma solução de Cluster para o Basix, neste momento já tínhamos dois profissionais com muita experiência em Linux Ricardo Nohara, e Marcos Hack( os dois ficavam buzinando no meu ouvido trocentas vezes por dia para migrarmos para Linux), mas o desafio era muito grande pois a equipe de desenvolvimento não estava habituada com o Linux, e principalmente o nosso parceiro a Brastel quem iria operar o Basix não tinham nenhuma experiencia com Linux, e para piorar a situação eles estão em Toquio no Japão (há 12 horas de diferença de fuso horario, e a 18.533km de distancia), por conta destas dificuldades decidimos testar a solução de Cluster baseado no "Windows NLB" (Network Load Balance), e a solução baseada em Linux montada com "IPVS"e "Keepalived", de cara descobrimos que nenhuma das duas soluções davam suporte a Cluster de aplicações SIP, ponto negativo para os dois, indo mais a fundo no NLB não encontramos uma forma fácil de customizá-lo para montar o Cluster para aplicações SIP, já neste ponto a solução baseada em Linux levou muita vantagem, pois o par "IPVS" e "Keepalived" é totalmente customizável, então conseguimos montar o Cluster para o Basix apenas desenvolvendo o módulo de Healthcheck SIP, e configurando o IPVS e Keepalived corretamente.

Este foi a principal razão para comprar a briga da migração do Basix para Linux, para convencer todos desta decisão técnica foi bem complicado gestores querendo analise minuciosa de risco, equipe da Brastel querendo treinamento, etc. já a equipe de desenvolvimento era só sorrisos afinal a garotada não trabalhava com Linux mas adorava aventura, mas tínhamos um álibi muito forte a solução baseada Linux era a melhor, e mais barata também.

Neste momento tivemos que preparar um curso de Linux para dar uma introdução para todas as pessoas que não tinham experiencia com o mesmo, este cursos foi ministrado para os membros da equipe de desenvolvimento que ficava no Brasil, e para a equipe que iria operar o Basix no Japão, o curso para o pessoal do Japão foi dado via conferencia.

A decisão de migrar para Linux foi um passo muito importante para entrarmos para valer na cultura Open Source a partir deste momento toda a equipe foi engajada no modelo de trabalho da comunidade open source sempre pensando em como compartilhar melhor o conhecimento, e não reinventar a roda, hoje podemos olhar para trás e ver o quanto é diferente este jeito de desenvolver conhecimento, produtos, inovações, etc. É muito gostoso olhar para trás e ver que toda esta mudança nasceu de 2 Geeks cabeça dura buzinando em nossos ouvidos, e nós um pouco loucos para comprar a briga da mudança (Graças a Deus que demos ouvidos a eles), e toda uma equipe por trás para apoiar tal mudança.

Muito mais gratificante ainda é ver que o Basix é realmente um produto inovador, e está provando isto em todos os mercados que está sendo comercializado, pois tanto no Brasil quanto no Japão cresce a cada dia, com ótimas avaliações dos clientes, e por trás de toda esta história de tecnologia produto e inovação está basicamente um grupo de colaboradores apaixonados pelo que fazem, trabalhando realmente como um time, e que são encarados como pessoas em sua plenitude, com qualidades, defeitos, que acertam, e erram como todos nós, aliás erramos muito, mas para aprender é necessário errar.

A saga de uma empresa Brasileira desbravando o mundo, desenvolvendo tecnologia de ponta.

Há 5 anos gerencio uma Business Unit da Voice Technology que tem o seu grande foco em desenvolver uma plataforma de IP-Centrex em parceria com a Brastel (uma operadora de telefonia Japonesa, apesar do Nome é uma empresa Japonesa), durante esta jornada vivenciamos muitas experiência interessantes, sejam elas relacionadas ao choque de cultura, a dificuldades técnicas, gerenciais, decisões difíceis, acertos, erros, etc.

Posso afirmar que foi, e está sendo uma jornada muito gratificante, desde o inicio eu sempre pensei em escrever um livro para compartilhar as experiências vividas, pois não é um projeto comum de software, os desafios foram e são enormes, interagir com uma empresa do outro lado do mundo, com fuso horário de 12 horas, onde uma boa parte da empresa não fala Inglês e muito menos Português (isto mesmo boa parte dos Stakeholders deste projeto só falam Japonês), além de todos estes desafios referente a interação com a Brastel, ainda tem todos os outros desafios de uma empresa de tecnologia nos momentos atuais, liderar, desenvolver, motivar, e manter uma equipe de jovens profissionais focados em um projeto de longo prazo, não bastando os desafios gerenciais, agregamos a esta jornada a faceta técnica que engloba tecnologias como: Linux, SIP, VoIP, Asterisk, Openser, Java, Jboss, Hibernate, Oracle, etc.

O projeto de desenvolvimento do Basix já nos propiciou implantar sistemas no Brasil, Japão, Estados Unidos, Filipinas, e Hong Kong, e já viajamos para todos estes paises, além de outros do leste Asiático.

Por conta do livro ainda ser algo muito distante resolvi começar a escrever pequenos posts descrevendo importantes capítulos desta jornada, não desisti do livro, quem sabe o livro não será apenas uma compilação dos posts...

O primeiro post desta série já foi publicado em 29 de julho de 2009 (Oque vale mais conhecimento técnico, ou características pessoais?), não vou me comprometer com uma periodicidade específica sobre os posts, mas na medida do possível vou postando, me acompanhem no Twitter para saber das publicações, ou assinem o meu feed.

Até a próxima...

24 julho 2009

Oque vale mais conhecimento técnico, ou características pessoais?

Resolvi escrever sobre esta questão pois gerencio equipes de TI à 5 anos, e desde o começo adotei uma abordagem um pouco diferente dos padrões nos processos seletivos que fazemos, na momento de avaliar as pessoas avaliamos muito mais os aspectos humanos que o currículo, pois nós acreditamos muito na capacidade de adaptação do ser humano, e temos certeza que uma pessoa com auto-estima elevada, e vontade de aprender, ela é capaz de desenvolver conhecimento técnico, é claro que o ambiente de trabalho tem propiciar as condições para tal desenvolvimento.

Por conta desta crença posso afirmar que após 5 anos valorizando mais os aspectos humanos, que o currículo, colhemos ótimos frutos, temos uma equipe de pessoas entrosada, e bem dinâmica, e em pleno desenvolvimento, pois todos estão crescendo, e o crescimento de um, induz o crescimento do outro.

Claro que nem tudo é maravilha, não acertamos em todas, tem pessoas que não se encaixam, neste modelo, e um dos maiores desafio desta abordagem é detectar o quanto antes, e agir, pois dificilmente os aspectos humanos mudam, diferentemente do currículo, que qualquer um consegue melhorar, é só ter um pouco de dinheiro para fazer cursos, estudar para passar em provas de certificação, mas mudar a auto-estima, vontade, forma de encarar a vida (que está diretamente relacionada como a pessoa lida com as dificuldades), isto é muito difícil de mudar.

Não menosprezamos o conhecimento técnico, pelo contrario o valorizamos muito, nós só acreditamos que é mais fácil desenvolver conhecimento técnico, que mudar aspectos humanos.

Para ter uma idéia do nível desta crença, à 4 anos atrás decidimos contratar um Arquiteto de Software para me ajudar em um projeto que estávamos começando, entrevistamos várias pessoas e fizemos um short list com 5 pessoas todos tinham currículos invejáveis, mas teve uma pessoa que tinha o currículo menos condizente com a nossa necessidade, nosso projeto era uma plataforma VoIP totalmente desenvolvida em Java, um dos 5 era um Arquiteto de Software Dot Net que nunca tinha visto a frente de um sistema de telefonia, também não tinha experiencia nenhuma com Java, nós o contratamos, fizemos isto pois era a pessoa com as características humanas que se encaixavam perfeitamente em nossa equipe, além de ser uma pessoa altamente motivada, com boa auto-estima, e com muita vontade de aprender. No momento podia parecer uma decisão questionável, mas ao longo do tempo se comprovou como correta pois o nosso amigo Fernando Fontes foi uma pessoa primordial para a formação de nossa equipe, e o desenvolvimento do Basix(plataforma IPCentrex), hoje em dia ele conhece muito bem a plataforma Java, e é um entusiasta do mundo Open. Infelizmente ele não trabalha mais conosco, mas continua sendo um membro da família Voice Technology.

E você oque valoriza mais? deixe o seu comentário, é legal refletir sobre este tipo de questão...

29 junho 2009

FISL10 - Resumo terceiro dia

Acabei de postar no ensinar um resumo do terceiro dia (26/06/2009) do FISL10.

FISL 10 - Resumo terceiro dia (26/06/2009)

26 junho 2009

Decepção em Porto Alegre - Taxista FDP

Segundo e espero que último episódio da série de posts sobre decepções com as pessoas nesta curta viajem a Porto Alegra para participar do FISL10:

Noite fria de quinta-feira resolvemos ir jantar em uma tradicional churrascaria Gaúcha (Galpão Crioulo), que por sinal recomendo pois o ambiente é amplo, com uma decoração bem tradicional, e além do tradicional churrasco Gaúcho, conta com apresentações de música e grupo de dança tipica da cultura Gaúcha, abaixo seguem algums vídeos retirados na churrascaria:

Vídeos:




Após um ótimo jantar, o buffet estava muito bom, as carnes maravilhosas, e o show de música e dança tipica também foi muito interessante (ver o dançarino despenteando uma cliente com boleaderas foi muito divertido), chega a hora de voltar para o Hotel e descansar afinal no dia seguinte teremos uma porção de palestras para assistir, e eu pessoalmente ainda tinha mais de 100 emails não lidos para ler, e principalmente ligar para a familia em São Paulo para matar um pouco da saudade.

Pegamos um taxi no próprio restaurante para ir até o hotel, o taxista meio calado não conversava muito, mas nos levou para o hotel sem dar muita volta, a corrida deu R$ 9,00, o meu amigo Rafael entregou uma nota de R50,00 para o taxista e saimos todos do taxi, quando ele foi pegar o troco com o taxista, se surprendeu com o taxista dizendo que ele havia dado uma nota de R$5,00, o Rafael ficou meio sem graça pediu desculpas, e demos uma nota de R$10,00 para o taxista, mas neste momento lembrei de já ter ouvido falar deste golpe, e lembrei claramente do Rafael entregando uma nota de R$50,00 para o taxista, então abri a porta do carro e olhando no olho do taxista afirmamos de forma convicta que ele havia recebido uma nota de R$50,00 e tinha trocado por uma de R$5,00, o taxista tentou desconversar "isto é impossível só se caiu no carro..." mas estávamos convictos olhando no olho dele, e falamos mais uma vez que ele estava com a nota de R$50,00, aí ele disse "Bá se vocês estão desconfiando de mim, eu dou a única nota de R$50,00 que tenho... vou sair no prejuizo mas fazer o que ..." devolveu o dinheiro e foi embora.

Pessoal fique muito atento ao pagar um taxista, pois eu já havia escutado falar deste golpe em São Paulo, e quase que fomos pegos nele em Porto Alegre, não podemos deixar estes FDP's metidos a espertos levarem vantagem.

Realmente espero que este post seja o ultimo desta série.